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CHA- O que é e como aplicar.

Como está a consistência das suas competências?

O termo CHA se refere a conhecimento, habilidades e atitudes.

Atualmente, é um dos assuntos mais discutidos no mundo dos negócios, considerado por alguns como uma vertente filosófica que diz respeito ao conceito de competência do ser.

Contudo, a descrição exata desse conceito nem sempre foi unanimidade entre pensadores e gestores.

Afinal, como se trata de uma característica do comportamento humano, não é tão simples assim definir critérios claros que permitam comparações válidas entre diferentes pessoas.

O grande desafio das organizações é transformar o conhecimento tácito em conhecimento explícito.

É torná-lo parte da estrutura organizacional, estar disponível a todos e ser democratizado por toda a empresa.

QUAL O CONCEITO DO CHA – CONHECIMENTO, HABILIDADE E ATITUDE

CHA é um acrônimo para conhecimento, habilidade atitudes. Esse é considerado como o tripé das competências, sendo manifestado na forma de pensar, sentir e agir do indivíduo.

O conceito foi proposto em 1996 por Scott B. Parry, no livro “The quest for competencies” e, desde então, é aceito como uma das definições de competências.

Vamos entender melhor cada um dos elementos que o compõe.

CONHECIMENTO

O conhecimento é o saber.

É o que as pessoas aprendem nas escolas, nas universidades, nos livros, no trabalho e, especificamente, em suas vidas.

O ser humano sabe muitas coisas e aprende cada vez mais no decorrer dos dias, porém, raramente usa o que sabe.

HABILIDADE

A habilidade é o saber fazer.

É tudo o que de fato é aprendido e utilizado no decorrer da vida. É colocar em prática o que se tem de teoria.

São, basicamente, os arquivos pessoais do dia a dia de cada um.

ATITUDES

A atitude, por sua vez, é o que leva as pessoas a decidirem se irão ou não exercitar as habilidades de determinados conhecimentos.

Ou melhor dizendo, é o querer fazer.

As atitudes precisam ainda de foco para que os conhecimentos e habilidades entreguem resultados para os objetivos esperados.

QUAL A IMPORTÂNCIA DO CHA NA VIDA PESSOAL E PROFISSIONAL?

Cada um dos elementos do CHA é importante em uma análise individual.

No entanto, para que a competência seja desenvolvida de forma consistente, é necessário que conhecimento, habilidades e atitudes sejam aplicados em conjunto.

De modo geral, o conhecimento precisa ser posto em prática (habilidade) com objetivos e métodos bem definidos e executados (atitudes).

Essa é a melhor maneira de trabalhar o CHA e experimentar, efetivamente, os benefícios desse tripé na sua vida pessoal e profissional.

Quando a metodologia é colocada em prática, o indivíduo se torna apto a desenvolver os talentos e também aprendizagens.

Além disso, pontos fracos podem ser observados e, posteriormente, corrigidos. Há ainda a capacidade de explorar melhor as fortalezas.

No fim das contas, é um processo que permite ao indivíduo encontrar a melhor versão de si mesmo, o que é de inegável importância para alcançar todos os sonhos e objetivos, por mais ousados que sejam.

Perceba, então, que o CHA é um recurso muito positivo e colaborativo para o desenvolvimento humano.

O fato de adquirir sabedoria sobre algo e exercitar o que foi aprendido é um estímulo significativo para a transformação da mentalidade e para a adoção de novos comportamentos.

O tripé das competências é ainda um grande aliado para os objetivos pessoais e profissionais, na definição de metas e, sobretudo, durante a jornada de busca pelos propósitos resolutos.

O CHA NA GESTÃO DE PESSOAS E DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

No tópico acima, você viu a importância do CHA para o desenvolvimento pessoal e profissional dos indivíduos.

Agora, vamos pensar no CHA como uma ferramenta útil e valiosa para as empresas.

Imagine que determinada organização tenha uma posição para a área comercial, o que exige muita responsabilidade e também autonomia.

Como estamos falando de uma vaga bastante desejada, são muitos os candidatos que se lançam para ocupar o cargo e, em consequência, os currículos chegam aos montes.

Um deles é o do João, que tem uma formação pertinente à vaga, mas nunca atuou na área.

Podemos dizer que ele domina a letra C do termo CHA e que, por isso, ainda precisa desenvolver as demais.

Talvez esse seja um indicativo de que não é o profissional mais adequado para assumir a função, concorda?

Em geral, quem trabalha na área de recursos humanos muito se favorece dessa análise.

Não por acaso, trata-se de um filtro muito comum em processos seletivos.

Mas e depois, no dia a dia da organização, que se transforma o tempo todo, como saber se os seus funcionários dominam os três elementos do CHA?

É para isso que serve a avaliação de desempenho.

Esse recurso funciona como um desdobramento do CHA e, se aplicado de forma correta, permite a compreensão da real dimensão do significado da competência em cada indivíduo.

Com essa análise, é possível, então, identificar quais são os pontos fracos do profissional e, em resposta, contribuir com a sua evolução, seja por meio de treinamentos ou outra abordagem.

Mas o contrário também é verdadeiro.

As competências excepcionais reconhecidas no funcionário podem ser melhor exploradas, em prol do seu crescimento individual e coletivo.

Esse comportamento, que está relacionado à gestão de pessoas é, portanto, muito favorável para o desenvolvimento organizacional.

Uma inegável contribuição do CHA para qualquer empresa.

Como vimos até aqui, a combinação de conhecimento, habilidades e atitudes, que formam o acrônimo CHA, são responsáveis pela consistência das competências.

As competências são características necessárias para o desempenho de qualquer atividade.

Principalmente no âmbito profissional, são diferenciais que podem ajudar você a se destacar em processos seletivos, a conquistar novas oportunidades no mercado de trabalho ou ainda a ter maior êxito em sua ocupação atual.

Definitivamente, aproximam você dos objetivos traçados para a carreira.

Mas desenvolver competências é um processo que exige muita análise, foco, comprometimento e equilíbrio emocional, dentre outras condições.

E o primeiro passo para a execução dessa atividade se refere ao autoconhecimento.

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