A segunda-feira mínima é um movimento que incentiva os profissionais a trabalharem menos durante esse dia.
Essa tendência surgiu nas redes sociais e está se tornando uma realidade em todos os locais do mundo.
Por mais que traga benefícios para os colaboradores, como a redução do estresse, o movimento impacta na produtividade e pode gerar sobrecarga.
Continue lendo e saiba mais sobre a segunda-feira mínima e suas possíveis consequências para o seu negócio.
O que é o movimento segunda-feira mínima?
A segunda-feira mínima nasceu nas redes sociais, através da criadora de conteúdo Maria Jo Mayes, após ela ter sofrido um burnout em 2020, devido ao seu ritmo de trabalho acelerado e excessivo.
O movimento tem como principal objetivo diminuir a ansiedade, o estresse e a pressão em voltar ao trabalho na segunda-feira. Dessa forma, consiste em fazer o “mínimo possível” nesse dia como forma de compensar a semana de trabalho que está pela frente.
As empresas precisam olhar para essa tendência com cautela, como um alerta para ficar atentos aos seus colaboradores, identificando qualquer sinal que indique que a marca não está correspondendo às necessidades da equipe.
De forma geral, os adeptos ao movimento reduzem o seu ritmo na segunda-feira, realizando menos tarefas e fazendo mais intervalos para autocuidados.
Na prática, o dia se torna um quitting, em que a equipe só faz o básico do básico, ou seja, só as tarefas mais urgentes. Por mais que o negócio não seja impactado imediatamente, a médio e longo prazo isso pode trazer sérias consequências.
Esse conceito vem crescendo e conquistando espaço principalmente com a geração Z e profissionais em início de carreira, que priorizam o bem-estar no trabalho.
Objetivo do movimento segunda-feira mínima
O principal objetivo do movimento segunda-feira mínima é reduzir de forma significativa as atividades nesse dia, focando somente em atividades essenciais que não possam ser adiadas, aliviando a tensão e permitindo um início de semana tranquilo.
Para isso, os colaboradores:
- realizam apenas as tarefas mais importantes,
- evitam reuniões e checar e-mails nas primeiras horas do dia,
- usam seu tempo livre para fazer algo leve, como ler um livro.
É importante ressaltar que o movimento não funciona para todo mundo, segundo a própria idealizadora, porém, para quem tem pavor de segunda-feira e deseja experimentar o Bare Minimum Monday, ela aconselha a começar refletindo sobre as expectativas irrealistas que geralmente estabelecemos no início da semana.
Começar a semana de forma leve, tranquila, sem realizar reuniões difíceis, ter a possibilidade de iniciar as atividades do dia mais tarde, reservar um tempo para cuidar de si antes de iniciar a jornada profissional, podem trazer inúmeros benefícios tanto para os colaboradores quanto para o seu negócio.
Contudo, também é um ponto relevante a se considerar o fato de que caso os profissionais não tenham cuidado ao aderir o movimento, podem acabar sobrecarregando a sua jornada nos outros dias de trabalho, para dar conta de atender todas as demandas que são responsáveis.
Consequências desse movimento para os negócios
Como já falado, a segunda-feira mínima pode trazer algumas consequências negativas para os negócios. Saiba mais.
Queda na produtividade
Para evitar que ocorra queda na produtividade do seu negócio é necessário compreender os fatores que impactam na produção e na satisfação do colaborador em relação à empresa.
O ideal é que o seu negócio tenha uma cultura de valorização, já que quanto mais motivado um colaborador estiver, maior será o seu engajamento e produtividade.
Sobrecarga de trabalho
A segunda-feira mínima também pode gerar uma sobrecarga de trabalho entre aqueles que aderirem ao movimento. Isso se dá porque a rotina fica com um dia ou, ao menos, algumas horas a menos para realizar todas as suas tarefas.
Assim, há mais a ser produzido em menos tempo, podendo gerar uma sobrecarga durante a jornada semanal.
Compreender a raiz do movimento é de extrema importância para as empresas, por isso entenda de onde vem a insatisfação dos colaboradores com a sua empresa, considerando questões como:
- modelo de trabalho,
- condições oferecidas,
- localização ou organização do escritório,
- situações que não atendem às suas necessidades.
É preciso investigar profundamente para promover mudanças reais e tornar a relação motivadora e saudável para ambos os lados.
Investir na saúde mental e desenvolvimento dos colaboradores é algo que pode auxiliar a organização a contornar esse movimento, bem como, capacitar lideranças tornando-as preparadas para lidar com os desejos desse novo grupo de profissionais.
Outras ideia é oferecer flexibilidade para a jornada de trabalho, reduzir a sobrecarga de tarefas e estimular um equilíbrio saudável entre a vida pessoal e profissional dos colaboradores.
Dessa forma, a segunda-feira mínima pode contribuir de forma positiva para o mundo corporativo, incentivando a criação de uma cultura benéfica para todos os envolvidos.
Se você precisa de ajuda para mudar seus processos, continue no nosso blog e leia: O que é Cultura Empresarial e 4 passos para implementá-la com sucesso.